Quatro anos após decisão judicial, e muitas idas e vindas, enfim o governo do Distrito Federal inicia a desocupação da orla do Lago Paranoá. A ação é resultado do acordo de conciliação que suspende a ação do MP proposta em 2005 e transitada em julgada em 2012. Muros e cercas que impedem a passagem na orla do lago numa faixa de 30m a partir da margem ficará aberta à população, mas píeres, quadras esportivas e até quiosques não serão derrubados por enquanto. Na primeira etapa, a operação ficará concentrada na Península dos Ministros, onde há um parque ecológico. Com a ação no local, será aberto um corredor na beira do espelho d’água que ligará o local ao Morro da Asa Delta, na QL 12/14.
Continuam nesta quinta-feira (27) as derrubadas de construções irregulares às margens do Lago Paranoá, em Brasília. O trabalho é realizado pela Agefis (Agência de Fiscalização do DF) e pelo Ibram (Instituto Brasília Ambiental) e mesmo com algumas derrubadas já concluída, o acesso a estas aéras ainda não está liberado. Segundo a Agefis, as áreas poderão ser utilizadas pelo público após a limpeza e remoção dos entulhos.
Parte das construções feitas em área irregular, a menos de 30 metros da borda do lago, continham quadras esportivas e piscinas. O Ibram vai decidir o que fazer com as quadras, já que as piscinas devem ser aterradas.
Nas redes sociais, os brasilienses comemoram a "desinvasão" da orla do Lago Paranoá:
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