quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Árvore é retirada de frente da HAPVIDA: o crime compensa?



Causou indignação o corte de um benjaminzeiro na calçada em frente ao prédio de uma unidade da HAPVIDA, na Travessa do Chaco, 2429, próximo à Avenida Almirante Barroso. 
Tem sido recorrente a ação criminosa de condomínios e empresas que sacrificam árvores adultas por estarem atrapalhando a fachada de seu estabelecimento ou garagem.  
O assassinato da árvore ocorreu no final de semana, entre os dias 19 e 20 de agosto.  
É proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as árvores da arborização pública sem consentimento expresso da Prefeitura. Agir sem a autorização pode ser considerado crime passível de multa e até detenção. A punição pode variar de acordo com o tipo de árvore. Caso seja de espécie de preservação permanente ou de madeira de lei, o crime é de infração administrativa, agravando a pena.




A AAPBEL apresentou denúncia à SEMMA, solicitando providências para cessar o dano ao patrimônio ambiental , repondo a vegetação suprimida e para que não haja recompensa ao crime seja apurada a responsabilidade e aplicada as penalidades previstas na legislação aos responsáveis pelo crime ambiental. 
Em resposta a SEMMA solicitou o prazo de um mês para apresentar resultado da vistoria técnica. 
Além de funcionar como elemento paisagístico, embelezando a cidade, as árvores também são fatores determinantes para o equilíbrio da temperatura, para a diminuição dos ruídos e da poluição atmosférica, apresentando papel dispersador de poluentes e absorvedor de ruídos urbanos. Suas raízes servem como assimiladoras de água, diminuindo, portanto, o volume direcionado para os corpos d’água, contribuindo com a diminuição de casos de enchentes. Elas também servem como abrigo para muitas espécies de pássaros e outros seres vivos.

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