segunda-feira, 31 de março de 2014

Destruição de casas no Bairro do Reduto

A Aapbel protocolou na Fumbel, denúncia e pedido de providências quanto ao perigo de demolição ou destruição aos poucos, de uma casa na Rua Ó de Almeida com Benjamin Constant, no Bairro do Reduto, área de entorno do Centro Histórico de Belém, portanto protegida pela Lei 7709/1994. A casa que existia ao lado já foi demolida e estranhamente equipamentos que estão a serviço da Prefeitura fazia o trabalho de remover o entulho, veja as fotos.





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domingo, 30 de março de 2014

 Belém 400 anos, a orla, e o Edifício Premium

Apesar de o Parecer do Dr. Afonso Arinos não deixar dúvidas quanto à violabilidade de todo ordenamento jurídico e urbanístico federal, estadual e municipal, praticada por aqueles que licenciaram e constroem a obra do Edifício Premium dentro da orla de Belém, mesmo assim e sem apresentar nenhuma divergência, a maioria dos conselheiros rejeitou a proposição de a OAB ingressar com uma Ação Civil Pública pedindo a demolição da obra, preferindo esquecer a missão da OAB, de defesa incondicional do Estado democrático de direito e do interesse público, virando as costas para a sociedade que lhe bateu às portas, ao condicionar sua decisão ao lobby dos empresários.  Mas o que parecia ser uma vitória dos donos do empreendimento, muito comemorada por eles e seus “conselheiros aliados” num bar próximo à sede da OAB, despertou a atenção de setores da sociedade até então alheios ao problema, provocando a indignação diante da real ameaça de não termos uma orla, mas um paredão de prédios de luxo para poucos, comprometendo a aeração, as belezas naturais da área e o direito à paisagem dos cidadãos de Belém. Só lembrando que a obra prossegue sob uma liminar provisória, que derrubou o embargo do MPF, já que a Justiça federal até hoje não julgou o mérito da questão.

Por outro lado, o pronunciamento de um dos donos do empreendimento, Sr. Leopoldo Couceiro nos levou ao debate público sobre a orla de Belém. Entre outras coisas este afirmou que nossa “orla é feia, só tem pobre e lixo”, e que enquanto não permitirem a construção de prédios no Portal da Amazônia, esse só vai servir para show de Tecnobrega e para prática de assaltos.
Para o Sr. Couceiro, a solução para nossa orla é a construção de prédios para aqueles que podem pagar, expulsando a população que vive e sofre em condições urbanas precárias há décadas nessas áreas.  Essa visão preconceituosa que não é apenas dele, mas representa bem como nossas elites econômicas pensam a cidade e seus problemas, a partir de uma ótica excludente, em que os bens comuns devem está sujeitos à lógica e regras do mercado, reproduzindo ainda mais desigualdade e desequilíbrio socioambiental.
E o que pensam e defendem os movimentos sociais em torno da questão?
Para nós e todos que pensam a cidade a partir da sua função social, como estabelece o Estatuto das Cidades e de acordo com o que prevê o Plano Diretor de Belém, a orla continental do Rio Guamá e Baía do Guajará é uma Zona Especial de Interesse Ambiental (ZEIA), ou seja,  é uma área, cujos elementos naturais do ambiente natural assumem função de interesse público, por serem importantes para a manutenção do equilíbrio socioambiental do Município; e para tanto essas áreas em processo de degradação, devem ser recuperadas e destinadas preferencialmente ao lazer da população, a equipamentos  públicos, parques, combinados com habitação de interesse social, de forma a contribuir para valorizar a integração entre o patrimônio natural e o patrimônio construído. Daí resultar a impropriedade da utilização da orla para edificação de empreendimento que, por sua natureza, contrariam a possibilidade de plena utilização pública.
 A partir do problema levantado por essa obra que continua a desafiar o bom senso, a racionalidade e as leis em vigor e, portanto o Estado de Direito, queremos discutir um Plano de Requalificação da Orla de Belém, com a adesão da Prefeitura de Belém ao Projeto Orla do Governo Federal, como já fizeram várias cidades e capitais brasileiras.

Belém caminha para seus 400 anos e será que a maioria dos seus cidadãos quer uma selva de pedras dentro da orla, com prédios de até 30 andares, impedindo a circulação dos ventos e o direito de todos à paisagem, em nome de poucos que podem pagar.
- Por um Plano de Requalificação da Orla de Belém;
- Pela Adesão da Prefeitura de Belém ao Projeto Orla do Governo Federal;
- Pela demolição do Edifício Premium e suspensão de todo licenciamento de obras dentro da orla pela Prefeitura de Belém;
- Pelo respeito à Lei Federal 9636/98, por parte da SPU/PA, quando da efetuação de Inscrições de Posse;
- Pela Regulamentação do Plano Diretor de Belém, em vários de seus dispositivos e instrumentos de planejamento Urbanístico, como Plano de Gestão para as Zonas Especiais, revisão da Lei Complementar de controle Urbano (LCCU), a Outorga Onerosa, a Transferência do Direito de Construir, o Estudo do Impacto de Vizinhança e o Direito à Preempção.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Uma boa reflexão sobre desastres urbanísticos


Vídeo sobre reflexão a respeito de como os desastres acontecem nas cidades. 

http://vimeo.com/85395935

Reflexões sobre qualidade de vida na cidade

Está mais que provado que a verticalização responsável prescinde de resultado favorável do estudo de impacto de vizinhança - EIV. Os estudos abarcam diversos fatores que implicam diretamente na qualidade da vida dos indivíduos do local. Daí a importancia das empresas do ramo imobiliário observarem os critérios impostos pela legislação urbana e ambiental. 
Uma cidade para ser agradável tem que oferecer um meio ambiente sadio, com saneamento, transporte e mobilidade, equipamentos comunitários em número suficiente para atender os cidadãos. Aí é que se pode começar a pensar em "povo feliz".

Denuncia

Prefeitura, o que é isso todo dia próximo ao Fórum e a Assembléia Legislativa do Pará, com os carros de magistrados, deputados, advogados devidamente identificados? Vamos fazer alguma coisa!


Abandono da cidade

O inverno amazônico chegou forte e trazendo inúmeros prejuízos para os cidadãos de Belém, os quais contam com grande contribuição de uma gestão municipal, que não prepara a cidade para recebê-lo: ruas , canais e casas alagados, sinais de trânsito em pane, trânsito caótico, árvores tombando. Junto a tudo isso soma-se a ameaça ao nosso Patrimônio Histórico, ontem tivemos um casarão que sucumbiu ao descaso e ao temporal e hoje o reboco do Palacete Facíola desabou na calçada. O que é mais grave nesse caso é que a edificação de valor histórico e arquitetônico inestimável é de propriedade do governo estadual, desapropriado pela gestão passada para servir de sede para o IDESP, projeto que o gestor atual não deu prosseguimento ou o substituiu por outro, deixando-o totalmente à mercê do tempo impiedoso. Até quando o velho palacete resistirá?


Abandono derruba mais um casarão

Art. 216, § 1º da Constituição Federal "§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação", por este dispositivo constitucional podemos observar a proteção do patrimônio cultural é um conjunto de medidas de acautelamento e preservação que não só compete ao proprietário do imóvel mas também ao poder público, consistindo em uma OBRIGAÇÂO. A responsabilidade por mais esse dano ao patrimônio cultural de Belém é da Prefeitura de Belém que não monitorou , não promoveu os arranjos administrativos para preservar o Bem tombado, diante da ausência de um conselho municipal de cultura e de um fundo financiador, ou seja, de um completo vazio institucional na área da preservação do Patrimônio em Belém.O proprietário do imóvel tombado, também é responsável pelo dano, uma vez que é uma multinacional de veículos, portanto, não se trata aqui de alguém carente de recursos para preservar o imóvel. Temos uma memória curta, as promessas de agora logo serão esquecidas, espero que não aconteça o que já é regra em Belém, o imóvel terá outras características arquitetônicas e se destinará para venda de veículos importados.


Ás primeiras tentativas de barrar as construções na Orla

AÇÃO CIVIL PÚBLICA PEDIRÁ DEMOLIÇÃO DO EDIFÍCIO PREMIUM NA ORLA DE BELÉM
Provocada pela AAPBEL, em reunião na última segunda-feira com a Comissão de Meio Ambiente, a OAB ingressará com a ação baseada na Lei de nº 12.651, de 25 de maio de 2012 - o novo Código Florestal Brasileiro -, onde fica definido que as margens de rios urbanos também constituem Áreas de Proteção Permanente (APPs). Anteriormente o Ministério Público Federal conseguiu o embargo da obra, quando o juiz Hugo Gama Filho, da 9ª Vara de Justiça Federal, suspendeu a construção desse e de qualquer novo empreendimento, sem a necessária licença ambiental e os Estudos de Impacto de Vizinhança. Entretanto, uma liminar conseguida pelas construtoras permitiu que a obra continuasse e mesmo o processo estando na justiça, a obra já está no 16º andar dos 23 previstos. De acordo com o Registro Imobiliário Patrimonial, junto à Superintendência de Patrimônio da União (SPU), a área pertence desde 2008 à construtora Premium Participações Ltda., também citada na ação de 2011, junto com a Quanta Engenharia - que assina a construção - e a Construtora Cyrella. Um dos sócios da Quanta Engenharia é o Senador Flexa Ribeiro, que legislando em causa própria, apresentou Emenda ao Código Florestal reduzindo as faixa das APPs dos atuais 30metros das margens dos rios para apenas 15metros, objetivando dá legalidade ao empreendimento. Como vemos os interesses em jogo são muitos fortes, o capital especulativo imobiliário local está associado às grandes incorporadoras nacionais, que possui tentáculos em todas as esferas do Estado, só a mobilização cidadã daqueles que defendem uma cidade sustentável e para todos pode frear o ímpeto avassalador da especulação imobiliária sobre essa nova área da cidade, pois como já denunciamos a alguns dias atrás, está sendo anunciado o lançamento do Edifício Dubai, uma torre de 30 andares para a mesma área.


Filme para celebrar nosso registro

Belém...

Na semana que conseguimos nosso registro em Cartório, a AAPBEL fez esse filminho pra lembrar da nossa gente, cores, sabores e cheiros da nossa cidade. Belém, não vamos desistir de ti!
 — em Na Cidade Das Mangueiras.


https://www.facebook.com/photo.php?v=308264719321785&set=vb.281674025314188&type=2&theater

A cidade tem que ser para todos

"De nada servem os valores se não existe uma cidade que permita viver de acordo com eles."
Alonso Salazar Jaramillo, prefeito de Medellín (Colômbia) entre 2008 e 2011.


Soluções que vemos para a cidade.

Entre as obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo em Curitiba, a revitalização da Avenida Cândido de Abreu transformará essa grande avenida em um boulevard, ao substituir seis das doze pistas por um imenso calçadão, tornando-a um grande espaço de convivência a céu aberto, alternando mobilidade urbana com pontos de encontro, como cafés e bares. Entre as inovações que a obra irá agregar à cidade, estão as seguintes: 1) será a primeira Via com cabeamento de iluminação subterrâneo (sem fios aparentes); 2) será a primeira Rua da cidade com WiFi (internet gratuita); 3) o calçadão será flex, ou seja, permitirá que o mobiliário urbano colocado sobre ele seja alterado conforme o uso proposto em cada trecho, e 4) terá uso múltiplo: pedestres, transporte coletivo e automóveis. Essa é uma tendência urbana no mundo todo, tendo como um dos exemplos mais famosos "La Rambla" em Barcelona. 



Nossos direitos e deveres

Cidadania é o conjunto dos direitos e deveres que nós temos em relação à coletividade do local o de habitamos. 
Daí se deduz que, quanto mais os indivíduos cumprirem suas obrigações e exigirem seus direitos, mais estarão exercendo a cidadania.
Belém precisa de cuidados que vão da limpeza das feiras (educação) até o crescimento desordenado (meio ambiente). 
Como a cidade é nossa, nos cabe cumprir nossos deveres e cobrar nossos direitos.

Argumentos da solicitação de Tombamento

Com o Pedido de Tombamento feito hoje (27.01) pela AAPBEL, o Chalé em Icoaraci comprado pelo Grupo Líder para construir mais uma loja da rede de supermercados e magazines, está protegido, não podendo mais a partir dessa data ser demolido ou descaracterizado. Na justificativa para o pedido de Tombamento da edificação, a AAPBEL afirma que:

"O Chalé situado à Av. Manoel Barata, nº 1482, esquina com Travessa Berredos, junto com outros mais notórios em Icoaraci, como o Chalé Senador Antônio Porfírio e o Chalé Tavares Cardoso são testemunhos contundentes desse período da nossa história, conhecido como Belle Époque. Portanto, é bem de inestimável valor histórico e por isso inadmissível que possa estar correndo o risco iminente de demolição ou desfiguração, visando construir uma grande loja de comércio varejista, após ter sido vendido para a Rede de Supermercados Líder. A isso se soma o fato de que apesar de manter características históricas de interesse à preservação, o Chalé está localizado em área bem distante do Centro Histórico de Belém, única área de proteção patrimonial determinada por legislação municipal e federal. Além disso, por não haver nenhum tombamento ou área de entorno incidindo sobre o prédio em questão, não há nada que obrigue o atual proprietário a preservar o bem e suas características originais, portanto, exigindo do poder público ações urgentes de preservação para garantir seu reconhecimento por parte da sociedade, como Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Belém."
De acordo com o art. 10 da lei nº 7709/1994, "Com a abertura do processo de tombamento o bem em exame terá o mesmo regime de preservação de bem tombado, até a decisão final do Conselho Municipal de Patrimônio. Após o abertura do processo de tombamento inicia-se então uma segunda fase de estudos a cargo da Diretoria de Patrimônio da FUMBEL; fase esta na qual são aprofundados e detalhados os conhecimentos sobre o bem em questão. Finalizados esses estudos, o processo vai para Conselho Municipal de Patrimônio que emitirá a sua decisão final para homologação do Prefeito Municipal, através de Decreto Municipal. A AAPBEL vai acompanhar para que o processo de tombamento cumpra todos os prazos previstos em lei e tenhamos o tombamento definitivo.





Aapbel pede Tombamento de Chalé em Icoaraci

1º Pedido de Tombamento de um Chalé em Icoaraci,feito pela AAPBEL



Apontamos soluções!

Rua das Flores em Curitiba, primeira rua de pedestres do Brasil. 
O prefeito Zenaldo Coutinho poderia retomar o projeto da Via dos Mercadores iniciado na gestão de Edmilson Rodrigues, revitalizando a Rua João Alfredo, atraindo turistas e clientes para o nosso belo e antigo centro comercial.


Precisamos criar mecanismos capazes de garantir uma vida feliz com AR para respirar

Em 25 de Janeiro, 
Importante pensarmos o desenvolvimento urbano de forma ampla. Isso inclui um estudo aberto, feito pelo poder público, com urbanistas competentes tendo-se garantida a participação da sociedade em Audiências Públicas. E que tal participação não seja resumida a presença nas reuniões. A sociedade tem que ser ouvida e acatada naquilo que tecnicamente viável. 
Precisamos criar mecanismos capazes de garantir uma vida feliz com AR para respirar.

Quem ama cuida!

A responsabilidade de cuidar da cidade é de todos: poder público e cidadãos.
Não deixar que nossas autoridades abandonem os poucos espaços públicos que dispomos é nossa obrigação mas não contribuir para sua destruição é nosso dever primordial.
Quem ama cuida!

Em 18 de Janeiro, denunciamos o caso Premium

A permissão ilegal para construção do edifício Premium, na orla da Baía do Guajará foi um dos maiores crimes praticados pela gestão Duciomar contra a nossa cidade. O Ministério Público Federal obteve liminar embargando a obra, a construtora conseguiu derrubar a liminar e o processo continua dormitando nas varas e tribunais, mas a obra continua célere e já está na sua 12ª laje, tornando o crime, fato consumado.
A apropriação da orla de Belém por grandes espigões interfere diretamente na circulação de ventos na cidade, pois cria obstáculos físicos, que impedem a entrada e melhor ventilação advinda do rio. Por inércia, o aumento médio da temperatura urbana irá se elevar, formando o que conhecemos como “ilhas de calor”, os micros climas na cidade. Fenômeno cada vez mais recorrente nos centros urbanos. Cidades que permitiram construções em sua orla, como Recife, Fortaleza, Santos, etc, tiveram aumento de temperatura por conta da falta de circulação de ventos. Outro ponto desfavorável a Belém, é justamente a velocidade dos ventos. Na capital paraense, a velocidade média de vento é de 2 m/s. Nas cidades litorâneas do nordeste a média dobra.
Assim a orla de Belém que deveria ser um espaço de relação dos seus cidadãos com o rio, vai tornando-se um espaço de especulação do capital para reprodução indiscriminada do lucro das grandes incorporadoras nacionais, em detrimento da qualidade de vida dos moradores de Belém. Agora temos notícia de que mais um novo empreendimento vai ser lançado na área, uma torre de 30 andares chamada Dubai. A pergunta é: vamos continuar permitindo?
Na primeira foto, vemos que a área do empreendimento está a menos de 30 metros da faixa mínima do rio, permitida pela legislação ambiental.





Reunimos informações de interesse dos cidadãos

Assim como essa, outras alterações de nome de ruas e logradouros públicos que vêm ocorrendo em nossa cidade, não atendem as exigências legais, que prever consulta pública. Em 2011, tivemos um grande exemplo de cidadania, quando os moradores venceram o abuso cometido pela Câmara de Vereadores de Belém com um grande movimento chamado "Para Sempre Apinagés", derrubando a Lei que havia alterado o nome da Avenida Apinagés para homenagear o dono de rede de supermercados em Belém.

http://www.ormnews.com.br/noticia/mpe-recomenda-anulacao-da-troca-de-nome-da-16-de-novembro 

Texto do site na Íntegra

O Ministério Público do Estado do Pará recomendou à Câmara Municipal de Belém que anule o processo de alteração do nome da avenida 16 de Novembro, entre as ruas João Diogo e avenida Almirante Tamandaré, para rua Desembargador Inácio Guilhon. Segundo o MPE a lei que alterou a denominação da rua não foi submetida à consulta pública. Também não houve publicação da lei no Diário Oficial.
De acordo com o promotor de Justiça Raimundo Moraes, “a importância dos nomes dos logradouros públicos dá-se pela integração e forte relação de patrimônio cultural imaterial, relativas à história desta cidade e das gerações que viveram e frequentaram os referidos lugares, tendo motivação e fundamento para as respectivas atribuições, e não simples designações aleatórias”. 
Foi recomendada que a Câmara certifique o MPE, no prazo de até dez dias, das providências e medidas efetivas para cumprimento das solicitações. O não cumprimento da recomendação acarretará em responsabilização, inclusive com aplicação das penalidades previstas no parágrafo quarto do artigo 182 da Constituição Federal de 1988, bem como a propositura de ação civil pública por improbidade administrativa.
Por: Redação ORM News

Curiosidade sobre a história da cidade!

Assim era vendido o Edifício Banna, na Belém de 1953, como símbolo de progresso e com a facilidade de pagamento em 50 parcelas sem reajuste.


Oferecemos informação sobre as decisões sobre a cidade

@MPEPA: #BELÉM: MPE expede Recomendação a secretarias municipais para recuperação de bueiros http://t.co/KpryLV8V7o

Texto do Link na Integra:

O Ministério Público do Estado (MPE) por meio do 3º promotor de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo, Raimundo de Jesus Coelho Moraes, expediu Recomendação à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para que realize reparos e obras na confluência da avenida Conselheiro Furtado com a avenida Roberto Camelier necessários para a recuperação dos bueiros e das canaletas danificados, bem como a limpeza e manutenção constantes dos mesmos com retirada de vegetação e desassoreamento do sistema de drenagem, objetivando a facilitação do escoamento pluviométrico na área.
Além da Sesan, foi recomendado ao município de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos (Semaj) que acompanhe e oriente aos órgãos na execução e cumprimento desta Recomendação. Também à Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep) que inclua a realização das obras na dotação orçamentária para o exercício financeiro deste ano.
De acordo com o promotor de Justiça Raimundo Moraes “por a área receber grande escoamento das águas pluviais estando localizada em um nível mais baixo da avenida, a manutenção e limpeza devem ser constantes na área, a fim de evitar a obstrução para passagem de água”.

As secretarias municipais têm até dez dias para informar ao MPE as providências e medidas efetivas para cumprimento da Recomendação. O não cumprimento das solicitações acarretará em responsabilização, inclusive com propositura de ação civil pública por improbidade administrativa aos responsáveis.

Texto: Kamilla Santos (Graduanda em Jornalismo)
Revisão: Edyr Falcão

Apontamos soluções e discussões!

“Para estabelecer um senso de respeito mútuo e tolerância, temos que contemplar a maior diversidade possível de pessoas nos espaços públicos de uma cidade. É preciso ter espaço para jovens e idosos, homens e mulheres, ciclistas, pedestres,motoristas e portadores de quaisquer deficiência”, para Jeff Risom, urbanista novaiorquino, uma cidade tolerante com sua população tenta contemplá-la ao máximo em sua diversidade nos espaços públicos. Se todos têm seu lugar, não há necessidade de brigar por espaço e a convivência tende a ser mais harmônica, segundo o urbanista. Em Copenhague, os pedestres, ciclistas, motoristas e cadeirantes têm sempre espaços definidos e respeitados pelas ruas da cidade. Já em São Francisco, pessoas de vários gêneros e orientações sexuais, bem como com os adeptos a pouca ou nenhuma vestimenta, passeiam tranquilamente pelos espaços públicos.
(Na foto abaixo, margens do Rio Sena, Paris).



Sempre buscamos que os cidadãos se posicionem

Muitos de nós estamos habituados a esperar tudo do poder público. É certo que os serviços públicos estão longe de atender às expectativas de um povo que tem uma carga tributária enorme, uma das maiores do planeta. Mas o que precisamos ponderar é que nós cidadãos também deveríamos contribuir com pequenos atos de educação como: não jogar lixo no chão, não depredar nossos equipamentos públicos, manter as calçadas em frente aos nossos imóveis em ordem e tantas outras pequenas ações que, se todos praticassem, melhorariam nossa Belém.
Obs: apenas lembrando, as calçadas são responsabilidade dos proprietários dos imóveis.

Ainda sobre a cidade, em seu aniversário.

E na nossa Belém de 398 anos precisamos entender o por que dos nomes de nossas ruas. Alguns bairros tem os nomes de suas ruas voltados para momentos especiais de nossa história. No Umarizal, por exemplo, temos homenagem a alguns jovens que lutaram pela independência do Pará. No Jurunas temos nomes de tribos indígenas. No Marco e Pedreira as homenagens foram voltadas para episódios da Guerra do Paraguai.
Para valorizarmos e protegermos essa riqueza precisamos entender o que representa cada um desses nomes: tudo isso é nossa história, nosso patrimônio.

No aniversário de Belém

Nossa terra querida completa hoje 398 anos. Algumas comemorações foram planejadas para marcar a data mas como nem tudo é festa, quem mandou ver foi a CHUVA nossa de cada dia. Viva Belém e viva nossa Chuva!

Informávamos sobre a importância dos locais públicos

As praças, são áreas públicas livres, com verdes, espaços generosos para o lazer que fazem bem a todos. Mesmo quem não as frequenta recebe benefícios ao passar por locais agradáveis, onde crianças, jovens e adultos aproveitam o tempo livre. 
Por tudo isso, as praças são importantes para todos os cidadãos. Cuidar delas é dever de nossas autoridades e de cada um de nós.
Vamos proteger nossos espaços e seus monumentos?

Chamávamos através do Facebook, o povo a ação!

Os problemas das cidades brasileiras são diversos: vão da falta de saneamento ao transito caótico, da falta de saúde ao abuso da verticalização sem parâmetros. Cabe a nós cidadãos exercermos o controle dos atos ou omissões das autoridades constituídas. Afinal, as ilegalidades não podem prosperar.
Vamos agir!

Ainda em 6 de Janeiro, declarávamos

A AAPBel é uma Associação de cidadãos que buscam proteger o patrimônio de nossa cidade de Belém. Nossas praças, artes, prédios, festas, folclore, literatura, fauna, flora, enfim, nosso ar.

Os nossos objetivos ficavam cada vez mais claros

O que recebemos das gerações que nos antecederam deve ser preservado, protegido em favor das gerações futuras.

Em Janeiro de 2014 assumíamos nossos compromissos

O tempo é senhor absoluto de nossa evolução. É através dele que evoluímos ou involuímos. Iniciamos em novembro/2012 nossos trabalhos em favor da proteção do patrimônio que gerações anteriores nos deixaram. Vamos continuar perseverando para não perdermos a noção do passado.

Nossa primeira postagem no Facebook

É nosso dever proteger o patrimônio recebido. 

Começamos o registro da página do Facebbok!

domingo, 23 de março de 2014

Chegamos!

Durante muito tempo, vimos, acompanhamos, não sem indignação, que os nossos patrimônios, partes importantes da nossa história e identidade, fossem derrubados, roubados, e até mesmo destruídos sem piedade por poderes constituídos ou pelos próprios donos e até mesmo pelo abandono.
Por isso resolvemos nos unir em prol de um objetivo que é chamar a sociedade a sua responsabilidade de fiscalizadora do poder público e exigir que nossos direitos de preservação dos prédios públicos ou não, da nossa cultura e até do nosso meio ambiente, sejam respeitados.
Somos um movimento social sem fins lucrativos de cidadãos com conhecimentos de cada um dos nossos direitos e cumpridores de nossos deveres que nos unimos para exigir o cumprimento de leis e o respeito aos bens que são de todos.
Este blog vai reunir as denuncias que recebemos e nasceu com o objetivo de dar conhecimento a todos sobre os nossos interesses que também são de toda a sociedade.
A princípio reproduziremos aqui as postagens da nossa página no facebook, com o tempo reuniremos informações importantes para que a população também possa conosco levantar a bandeira da preservação e da qualidade de vida na nossa cidade.


Junte-se a nós!!